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Livro

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Podemos afirmar categoricamente que o vinho e todos os aspetos com ele correlacionados são parte integrante do ADN da Universidade de Évora.

 

Nem poderia ser de outro modo.

A Universidade de Évora, localizada no coração do Alentejo, desde cedo que olhou para

a vitivinicultura como uma área estratégica, tanto para a própria Universidade, como também pela relação que logicamente estabelece com o seu contexto geográfico, cultural e económico.

As Instituições de Ensino Superior no seu processo evolutivo e de modernização são hoje estruturas fundamentais onde se ancoram as ideias inovadoras e a otimização de processos de produção

que induzem o desenvolvimento de novos produtos, ou de produtos de maior qualidade, para o mercado e garantem a notoriedade de produtos de excelência que constituem marcas identitárias.

É o caso do vinho. Por outro lado, o panorama do vinho no Alentejo, como no país, sofreu mudanças assinaláveis nas últimas décadas, fruto de investigação e inovação, o que nos permite estar hoje numa região vitivinícola de reconhecida excelência, tanto em termos nacionais como internacionais. Os dois processos são interdependentes e a relação é umbilical. É hoje claro que a enorme projeção dos vinhos alentejanos radica num longo trabalho de investigação que resultou em fatores considerados fundamentais para se chegar a este cenário, tais como a seleção e estabelecimento de castas autóctones, o estudo de terroirs e a definição das regiões demarcadas, a garantia de produtos de alta qualidade através de controlo laboratorial ou a formação de recursos humanos especializados nas diversas etapas, desde a produção e gestão agrícola até à mesa do consumidor. Em todos estes fatores a Universidade de Évora teve papel preponderante. Há também que salientar, da parte da Universidade de Évora,

os caminhos que foram abertos por trabalhos exaustivos e pioneiros como o estudo do Professor João Antero Araújo, “Contributo para a caracterização ampelográfica das castas de vinho cultivadas no Alentejo”, ou o percurso académico do Engº. Francisco Colaço do Rosário dedicado à enologia e,

por isso, carinhosamente apelidado como o pai dos Vinhos Alentejanos. Ambos, ao desenvolveram na Universidade de Évora o projeto PROVA tiveram sem dúvida papel determinante no conhecimento das castas autóctones e consequentemente na demarcação da região. O meu próprio percurso académico está intimamente ligado a este sector já que foi realizado, no âmbito do projeto PROVA, culminando com a defesa de uma tese intitulada “Caracterização de Vinhos Elementares Alentejanos em Função

da Casta de Origem”. Mas, se mais provas ainda fossem necessárias, bastaria olhar para a paisagem alentejana, desde o Alto ao Baixo Alentejo, que mudou radicalmente nas últimas décadas. O muito esperado regadio potenciado por Alqueva chegou, as culturas cerealíferas recuaram, dando lugar a uma paisagem onde impera a vinha (uma vinha regada), resultado de práticas agrícolas inovadoras sustentadas por tecnologia de ponta e baseadas na sustentabilidade, quer ambiental, quer económica ou cultural. Na Universidade de Évora, a viticultura e a enologia continuam a ter um lugar de destaque e aqui é também clara a evolução. À vista temos a Herdade da Mitra, com a sua vinha nova e a adega experimental, estruturas físicas que servem   de suporte à investigação e ao Ensino, como são exemplos o mestrado e m Viticultura e Enologia ou a recém-criada licenciatura em Enologia. É assim com grande orgulho que a Universidade de Évora olha hoje para realidade indiscutível, que é o valor/qualidade  dos vinhos do Alentejo, pois é possível afirmar que a Universidade os seus docentes

e investigadores, de áreas distintas do conhecimento, tiveram um papel decisivo nesta evolução.

É ainda indiscutível que uma das mais elementares missões das Universidades, a transferência de Conhecimento e de Tecnologia, provocou um salto qualitativo num sector que é hoje central em termos económicos para esta região, altamente relevante no contexto nacional e determinante nas exportações e na imagem do país em termos internacionais. Por último, uma referência ao Tabernas

do Alentejo, arte e ciência, um projeto financiado pelo OPP -2017, que traduziu aquilo que é uma das vocações da Universidade de Évora, associar a arte e ciência ao vinho. Foram um vasto conjunto

de iniciativas e eventos, com forte participação da Universidade, por todo o Alentejo vinícola, onde

se enalteceu e valorizou o vinho como elemento cultural e marcante da nossa região.

Ana Costa Freitas

Reitora da Universidade de Évora

Antes de mais

 

O livro que tem em mão é um dos produtos do Tabernas do Alentejo – arte e ciência. Provavelmente,

o produto que mais vai perdurar no tempo, pelo menos numa estante ou  gaveta. Talvez até por quem não tenha “provado”, isto é, vivido o Tabernas. Este livro foi inicialmente pensado “sem pensar”, naquela fase em que tudo é fácil, quando se propõem o conjunto de tarefas que compõem um projeto, escreve-se na folha em branco e já está. Mas um livro é um livro e aqui está ele. Este não é o livro que relata o que aconteceu, é sim mais uma “atividade”, original, do Tabernas. O Tabernas foi, é,

um projeto apaixonante, envolvente e amigo, como o vinho. Ao longo de meses, nas diferentes e muito diversas atividades que concretizámos, criámos e partilhámos uma cultura e uma identidade que hoje traduz o Tabernas. Talvez informalidade com cumplicidade e saber sejam os ingredientes fundamentais que nos trouxeram até aqui e que nos exigem que prossigamos. Foi um caminho, embora planeado, completamente novo, surpreendente e às vezes exaltante. Muitas vezes, sem se perceber como as coisas foram acontecendo, muito naturalmente, resultou bem. Em harmonia com produtores, participantes, enólogos, viticultores, professores, artistas, autarcas e todos os demais atores do imenso mundo do vinho. Confessamos que no início não tínhamos a noção, mesmo que aproximada, do que estávamos a fazer. Como qualquer grande caminhada foi o passo a passo que nos trouxe até aqui, a este livro. Pessoas, lugares e vinho são a constante de tudo o que foi acontecendo. Surpreendentemente, ou não, sempre com muita gente, salas e adegas sempre bem compostas. Vinho, arte e ciência, partilhados, discutidos e conversados. Muitas centenas de pessoas, dezenas e dezenas de atores por todos os alentejos deste mundo. Em junho na abertura do Évora Wine, mais uma fantástica parceria, num espaço obrigatório (auditório da Fundação Eugénio de Almeida) fizemos Jornada de Encerramento do Tabernas do Alentejo, prevista no programa a que nos propusemos. Uma Jornada que também nos responsabiliza e nos marcou por tudo o que atrás se escreve mas também pelo falecimento prematuro do José Ginó, que mais uma vez nos deu uma lição que a Academia e o setor deviam registar. A sorte do sucesso que tivemos deu-nos muito trabalho mas quando se junta vinho com arte e ciência tudo fica mais fácil.

Carlos A. Cupeto 

Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora

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